O que você quer pra sua empresa?
Existem dois caminhos que você pode seguir. Criar um negócio pra te dar um salário enquanto a empresa caminha bem ou criar um negócio para ser vendido e/ou escalado.
Um perfil muito comum de pequeno empreendedor é o que abre a empresa como uma extensão dele para dar um salário (pro labore) por mês e vive na mentalidade de sobrevivência vendendo o almoço pra comprar a janta.
Esse perfil de empreendedor geralmente dá seu proprio nome à empresa, é o prestador de serviço principal, os clientes não aceitam outra pessoa fazendo o mesmo serviço ou sequer sendo atendido. A empresa gira em torno da pessoa física o que, não que seja algo ruim, mas a longo prazo pode ser prejudicial.
Uma empresa personalizada morre quando seu dono morre. Adoece quando seu dono adoece, ou seja, seus dias são contatos. Terá grandes dificuldades de crescer, se tornar uma rede e escalar.
Uma empresa despersonalizada tem o olhar para a escala, alavancagem. Geralmente empresas assim são a base de grandes redes e franquias e muitas se tornam centenárias. E isso começa na decisão de despersonalizar.
Como falei, o começo, pequeno, é natural que seja personalizado, mas o ideal é que haja prazo e um plano para despersonalizar. Um negócio no início, sem clientes, tem mais chances de oferecer confiança quando seu dono coloca as caras e a mão na massa. Mas a longo prazo, isso se torna um obstáculo para o crescimento e olhar do mercado como uma empresa de alto valor e com boas projeçoes.
Para isso, se você está começando agora ou está nos primeiros anos da sua empresa, tudo bem você ser a cara da empresa, mas não deixe de criar processos que tirem essa necessidade das suas mãos, delegue tarefas, lidere seu time para que a empresa possa andar sozinha e você focar no estratégico que é ampliar seu alcance e fazer com que esse negócio perpetue no mercado.
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Abraço
Thais Almeida
